terça-feira, 30 de março de 2010

E ainda tem gente que pergunta o por que de se incluir a cultura afro nos currículos...

Estamos há mais de 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil e há mais de 200 anos da abolição da escravatura e em pleno século XXI ainda discutimos sobre a necessidade de se incluir nos currículos a história das relações étnico-raciais, especialmente, da cultura negra. O grande espetáculo que temos no Brasil, justamente é a mistura de culturas diferentes e, mais, um povo mestiço em busca de uma identidade histórica. O Brasil não é só negro, o Brasil é plural. Injustiças sociais e inúmeros preconceitos ainda são cometidas cotidianamente contra negros, pobres, homossexuais, ciganos, doentes (quando a doença é visível), pessoas com as NEE, idosos - até quando? É a principal pergunta. Aceitamos nossa condição hoje, entretanto, não pensamos no futuro para a próxima década ou décadas. Mesmo o Estatuto do Negro é uma busca para remediar problemas históricos contra negros. Qual é a solução à vista? Lutar pelos direitos, lutar pela dignidade, acesso ao trabalho, a moradias melhores, por políticos mais sérios, saúde e educação também estão na pauta do dia.

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